Aldeia Kiriri
No início do século XVIII, os Kiriri receberam em doação do rei de Portugal uma légua em quadra (12.320 hectares em formato octogonal) de terras ao redor da aldeia de Saco dos Morcegos, fundada pelos Jesuítas em 1656 (atualmente Mirandela), a qual tornou-se Vila somente na segunda metade do século XIX.
Região de clima semiárido, relevo irregular, cursos d’água intermitentes, em faixa de transição entre o agreste e a caatinga marcada por acentuada devastação da vegetação nativa e acelerado processo de erosão em decorrência de séculos de exploração econômica intensiva (atropinização) e processos pedogenéticos.
A economia Kiriri caracteriza-se pela agricultura de subsistência (mandioca, feijão e milho) e da coleta de frutos silvestres e mel. O excedente é comercializado no mercado regional. Também produzem um rico artesanato em cerâmica e trançados (principalmente da palmeira licuri).
Em 1983, a população da Terra Indígena Kiriri era de 1.800 indígenas e, atualmente, segundo o último Censo do IBGE (2010), são 2.082 indígenas distribuídos em 12 aldeias/comunidades, Mirandela, Gado Velhaco, Cantagalo, Baixa da Cangalha (, Araçás, Marcação, Pau Ferro, Segredo, Baixa do Jaú, Cajazeiras e Lago Grande.
O Governo Federal reconheceu as terras do aldeamento como ocupação tradicional e indígena em 1990, sendo a demarcação finalmente homologada através do Decreto Presidencial nº 98828 de 15 de janeiro daquele ano.
Aldeia Tuxá
Com cerca de 65 famílias, a Aldeia Tuxá foi constituída no município numa área de 414 hectares entre o Povoado Salgado e a Fazenda Sítio, eles vivem basicamente da agricultura familiar e o artesanato também é destaque na tribo.
Eles chegaram em Banzaê vindos do município de Rodelas/BA onde a primeira reserva da Tribo foi reconhecida no ano de 1945. O nome Tuxá originou-se de um grande guerreiro chamado João Gomes Apaco Caramuru Tuxá Contatados.
As referências desta publicação foram retiradas dos portais Índios On Line, Portal Kiriri e História e Cultura Tuxá e as Fotos: ASCOM Funai.
Pesquisado por: Bruno Matos Cezar
Achei lindo a sua disposição para contar sobre a sua cidade. Deve ser emocionante conviver com uma tribo indígena. Invejo você!
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